Campo Grande | Da Redação/Com Assessoria | 03/10/2012 09h48

Avançam obras da ‘Presidente Vargas’ de Dourados

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Mais de 30 homens trabalham no canteiro de obras de reconstrução da Escola Estadual Presidente Vargas, em Dourados. Cerca de 45% do projeto já foi executado, dentro do cronograma estabelecido no contrato com o governo do Estado. Atualmente os trabalhos concentram-se na construção dos dois novos blocos de salas de aula e na próxima semana já devem começar as fundações da nova quadra de esportes.

A construção do novo prédio, além de ser um sonho da comunidade escola havia décadas, atende uma demanda surgida após a constatação da precariedade das instalações existentes.

Em 2009, houve um grande alagamento em diversas salas de aula, danificando móveis e obrigando a direção a dispensar os alunos das aulas. Depois desse episódio, técnicos da Secretaria de Educação e engenheiros da Agesul estiveram no local e avaliaram que a estrutura não atendia a demanda, porque a parte hidráulica e elétrica estavam condenadas, levando riscos à integridade física da comunidade escolar. Além das rachaduras nas paredes, havia infiltrações, telhas quebradas e banheiros em péssimas condições de funcionamento, entre outras avarias.

Essa situação levou o governo do Estado a transferir as aulas para um prédio alugado, situado no Jardim Europa. A partir daí, o deputado Geraldo Resende começou a articular junto aos governos estadual e federal os recursos necessários para um novo projeto.

Recursos

Ao todo a obra vai custar mais de R$ 5,6 milhões. Deste total, R$ 1,5 milhão foram garantidos por meio de emendas do deputado Geraldo Resende (PMDB) e do atual senador Waldemir Moka (PMDB), no Orçamento Geral da União de 2010. Outros R$ 2,2 milhões são oriundos do FNDE – Fundo Nacional para Desenvolvimento da Educação e contrapartida do governo do Estado. No Orçamento Geral da União (OGU) de 2011, Geraldo Resende inseriu mais uma emenda de R$ 1 milhão.

O projeto prevê a construção de um prédio com dois pavimentos, com elevadores adaptados e piso tátil para pessoas com deficiência. O número de salas de aula será ampliado de 24 para 40 (uma delas para deficientes visuais), e haverá um auditório para 300 pessoas. A nova escola também terá 12 laboratórios, biblioteca e sala de exposições de cultura e paisagismo.

“Quando pensamos numa nova Presidente Vargas, solicitamos a elaboração de um projeto que a transforme numa escola moderna, funcional e que venha a orgulhar tantos quantos nela estudarem ou trabalharem”, explica Geraldo Resende. “Por isso, além de equipamentos didáticos como retroprojetores e datashow estamos trabalhando para que tenham, a última palavra em tecnologia, que são as lousas digitais”.

Anfiteatro

Além de toda a estrutura prevista no projeto original, a nova Escola Presidente Vargas também terá um anfiteatro. Os recursos (R$ 1 milhão) foram garantidos por meio da emenda apresentada por Geraldo Resende ao OGU/2011. O parlamentar vai sugerir ao governo do Estado que o espaço receba a denominação de “Professor Celso Müller do Amaral”, que foi o primeiro diretor da escola e doador da área onde a mesma está situada desde o início.

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