Educação | Da Redação/Com Imprensa OAB/MS | 06/08/2012 13h21

Divergências políticas prolongam greve na UFMS

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A greve na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), iniciada no dia 21 de junho, ainda não teria terminado por conta de divergências e interesses políticos dentro do corpo docente e nos sindicatos envolvidos, segundo denúncia da ADUFMS (Sindicato das Universidades Federais Brasileiras de caráter intermunicipal), representante dos professores, enviada à OAB/MS. 

Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos, presidente da entidade, informou que as negociações teriam avançado com o Governo Federal, mas, as informações teriam sido deturpadas por “radicais”, que estariam usando ilegalmente e indevidamente órgãos e o nome do sindicato em diversos meios de divulgação. “Confundem a sociedade em nome de seus interesses anacrônicos e antidemocráticos”,disse.

Segundo a ADUFMS, as negociações com o Governo Federal “alcançaram um bom termo”, apontando à suspensão da greve e retorno das atividades acadêmicas na Universidade. Na denúncia, a entidade destaca que as atividades na Universidade já poderiam ter voltado ao normal. 

Os grevistas reivindicam ao Governo Federal maior aporte de recursos financeiros à educação (10% do PIB), reestruturação da carreira do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e recomposição de perdas salariais promovidas pela inflação. O Governo Federal negociou propostas e recuou em algumas ações que poderiam prejudicar os docentes, conforme informações da ADUFMS.

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