Federação pede apoio aos deputados por melhorias na Educação
Presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa, deputado estadual Diogo Tita (PPS) e integrantes da comissão se reuniram com representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) onde eles buscam apoio à mobilização por melhorias para a categoria.
Os professores iniciaram uma greve de três dias para pedir a aplicação da Lei do Piso Salarial Nacional, incluindo a destinação de 1/3 de hora-atividade para planejamento das aulas, Plano de Cargos e Carreira e a destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país) para ações na área de Educação.
A adesão à paralisação em Mato Grosso do Sul é de 85% dos professores das redes de ensino público, conforme o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar.
Ele esteve na Casa hoje pela manhã e ocupou a tribuna para falar sobre a questão e garantiu que os alunos não serão prejudicados, uma vez que as aulas perdidas serão repostas.
De acordo com o presidente da Fetems, 13 prefeituras em Mato Grosso do Sul cumprem a Lei do Piso na integralidade: Paranaíba, Naviraí, Água Clara, Sidrolândia, Antônio João, Coronel Sapucaia, Camapuã, Inocência, Aquidauana, Brasilândia, Três Lagoas, São Gabriel do Oeste e Miranda.
Sete Quedas também já preparou um projeto para se adequar à legislação. Essas 14 prefeituras (incluindo Sete Quedas) serão homenageadas pela federação nesta quinta-feira, durante a programação de manifestações dos professores.
Sobre o cumprimento de 1/3 da jornada semanal dos professores para planejamento das aulas, ele contesta o número apresentado pelo governo do Estado sobre a necessidade de contratar 4.000 docentes. Para ele, seria necessário um acréscimo inferior a 1.500 profissionais. “O professor hoje já tem 25% da jornada para planejamento”, afirmou.
O presidente da comissão Diogo Tita (PPS), e a vice-presidente, deputada Mara Caseiro (PTdoB), acreditam que as propostas da categoria são razoáveis e que é necessário muita conversa com o governo para encontrar consenso.
“Vamos tentar fazer com que o governador entenda que esta proposta relativa à jornada é razoável, e pode ser aplicada ano que vem, mas é preciso lembrar que nossa vontade é uma e a condição do governo atender é outra. Vamos tentar resolver a questão da melhor maneira possível”.
A secretária Nilene Badeca (Educação) foi contatada durante a reunião e garantiu estar aberta a conversações.
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