Geral | Dourados News | 31/12/2011 17h29

Ministério da Integração paga R$ 5 milhões para Rodovia Sul-Fronteira

Compartilhe:

Superando as expectativas, o Ministério da Integração pagou ao Governo do Estado, o valor de R$ 5.145.173,60, referentes à obra de implantação da MS-165, também conhecida como ‘Sul-Fronteira’. O anuncio foi realizado pelo deputado Geraldo Resende (PMDB), coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso nacional.

O crédito ocorreu nesta sexta-feira, 30, e foi R$ 1,2 milhão a mais que o anunciado durante a semana. O previsto é que o Governo Federal pagaria duas parcelas, uma de R$ 1.145.000,00 e outra de R$ 2.171.000,00. “No final das contas, conseguimos mais R$ 1,8 milhão para uma obra tão importante”, afirmou Geraldo.

Com os pagamentos dos últimos dias, a ação de edificação da rodovia Sul-Fronteira recebeu R$ 8,5 milhões para sua continuidade. “A construção estava paralisada porque os pagamentos estavam atrasados. Com esses valores, ainda em janeiro, vamos continuar tocando a obra”, disse.

Geraldo aproveitou para reafirmar a importância de ficar em Brasília no período de festas. “Apenas sairei daqui quando o ano acabar e não for mais possível destinar, para Mato Grosso do Sul, investimentos importantes com recursos do Governo Federal”.

A continuidade da edificação da MS-165 já está prevista no Orçamento Geral da União para o exercício de 2012. Os parlamentares do Estado, por meio de emenda, alocaram mais R$ 26,5 milhões, no Ministério da Integração, para que não haja mais paralisação da obra.

A rodovia

Segundo o deputado Geraldo Resende a Rodovia Sul-Fronteira é uma obra que faz parte do Plano de Desenvolvimento Regional de Mato Grosso do Sul, por meio da pavimentação de 337 quilômetros na fronteira, interligando oito cidades e beneficiando uma população de 156 mil habitantes.

A obra vai impulsionar o desenvolvimento econômico e assegurar progresso social, segundo Geraldo Resende, considerando que os municípios de Antonio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo apresentam hoje um dos piores IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano).

“Mais que logística e infra-estrutura, a obra assegura a integração econômica, social e cultural e a possibilidade de diversificação da base econômica poder atrair para a região novos investimentos, tanto públicos quanto por parte da iniciativa privada. Ao criarmos condições para o desenvolvimento econômico, muitas das mazelas serão superadas, o que se espera principalmente no setor da segurança, lembrando que entre os oito municípios interligados pela Sul-Fronteira, temos Japorã, com o pior IDH no ranking nacional, e Coronel Sapucaia, apontada em recentes estatísticas como uma das cidades mais violentas do País”, conclui o deputado.


VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS