PMA intensifica ações no fim de semana e apreende madeira, pescado ilegal e carne de capivara
Em operações neste fim de semana, a Polícia Militar Ambiental do Estado (PMA) apreendeu redes de pesca, motor de popa, barco, pescado ilegal e uma carreta que carregava aroeira ilegalmente. Além disso, recebeu denúncias de caça de capivaras.
Denúncias de que três homens estavam caçando capivaras, levaram a PMA do município de Bataguassu a se deslocarem até o rio Pardo. Os policiais foram recebidos a tiros e os caçadores fugiram abandonando 200 kg de carne de capivara e sete carcaças, abatidas com armas de fogo. No local ainda foram encontrados um motor de popa e redes de pesca abandonadas dentro da embarcação. As buscas continuaram na tentativa de identificar os criminosos.
Apreensão de madeira
Um motorista e a empresa proprietária de uma carreta carregada de aroeira que transportava 15 m³ de madeira não declarada foram autuados por policiais, neste domingo (10). De acordo com a PMA, na descrição da nota fiscal e no Documento de Origem Florestal (DOF), estavam declarados madeira da espécie “quebracho”, além de 15 m³ a mais do que os declarados no documento.
O veículo e a madeira apreendida foram encaminhados à delegacia da polícia civil. A empresa e o homem que dirigia o caminhão foram autuados em R$ 10,5 mil cada, por crime ambiental. Foram apreendidos 35 m³ de palanques, mourões e firmes, todos de aroeira. Os responsáveis pela madeira também responderão por crime ambiental e se condenados, podem pegar pena de um a dois anos de reclusão.
Apreensão de pescado
Uma ação conjunta entre a Polícia Militar Ambiental de Corumbá e o Exército Brasileiro (17º Batalhão de Fronteira –BFRon), como parte das ações do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira – GGI, apreendeu redes de pesca, motor de popa, barco e pescado ilegal.
Segundo a PMA, os pescadores fugiram do local ao avistarem a fiscalização e abandonaram vários petrechos de pesca. Foram apreendidas uma rede de pesca de 157 metros de comprimento, um motor de popa 25 HP Suzuki, 29 Kg de pescados (alguns com medidas inferiores ao permitido) e um barco de cinco metros de comprimento.
Os policiais e soldados do exército recolheram o material e encaminharam à delegacia de polícia civil de Corumbá. Foram verificados ainda materiais que vão auxiliar na identificação dos pescadores. Casos identificados, eles poderão responder por crime de pesca predatória. Se condenados podem pegar pena de um a três anos de detenção, além de serem multados administrativamente em valores que podem ultrapassar R$ 100 mil.
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