Colômbia recebe US$ 31,5 mi para atender migrantes venezuelanos
A Colômbia recebeu 31,5 milhões de dólares em apoio a seus esforços para atender os migrantes da Venezuela e dar respaldo às comunidades de acolhimento, anunciou nesta sexta-feira o Banco Mundial (BM), que gere a plataforma responsável pela doação.
Este financiamento do Mecanismo Global de Financiamento Concessional (GCFF) integra um plano de desenvolvimento de 750 milhões de dólares que o BM está preparando para contribuir com a "sustentabilidade fiscal, a competitividade e a migração na Colômbia", informou a entidade em comunicado.
Nos últimos anos, cerca de 3,7 milhões de pessoas abandonaram a Venezuela, dos quais 1,2 milhão vivem agora na Colômbia, segundo o BM.
"Esses recursos não reembolsáveis ajudarão a financiar o significativo esforço fiscal que a Colômbia está fazendo para acolher e ajudar os migrantes da Venezuela da melhor forma possível", disse o ministro de Finanças colombiano, Alberto Carrasquilla, citado em comunicado.
Carrasquilla indicou durante um fórum em Washington sobre o êxodo venezuelano que calcula que seu país destina por ano entre 0,5% e 0,8% de seu PIB a esta crise, o equivalente a 1,5 bilhão de dólares.
A Venezuela, imersa em uma crise econômica colossal, com escassez de alimentos e medicamentos, colapso do sistema de água e eletricidade e uma forte queda de sua produção petroleira, este ano terá recuo de 25% do PIB (acumulada de 61% desde 2013), uma hiperinflação de 10.000.000%, e um desemprego de 44,3%, segundo previsões do Fundo Monetário Internacional divulgadas nesta terça.
"A migração maciça e rápida da Venezuela representa hoje um desafio humanitário e de desenvolvimento sem precedentes para a região", disse Axel van Trotsenburg, vice-presidente do BM para a América Latina e o Caribe.
Para Van Trotsenburg, "o desafio é poder mobilizar estes recursos para países de rendimentos médios", como Peru e Chile, que também recebem muitos migrantes.
O apoio do GCFF é parte de um pacote de medidas que o BM está dando aos países latino-americanos para ajudá-los a responder a esta grande afluência de migrantes.
Eduardo Stein, representante especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM) para os refugiados e migrantes da Venezuela, advertiu que esta "crise está longe de ter terminado, mesmo que houvesse uma solução política amanhã".
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