De partido aliado, Pollon diz que Beto Pereira ‘protege’ Alexandre de Moraes

Da Redação

VEJA MAIS

• Senadora de MS é eleita a melhor do Centro-Oeste
• Projetos que limitam ação do STF avançam na Câmara dos Deputados
• Mesários podem pedir mudança de seção eleitoral até sexta-feira

O fogo amigo dentro da insólita aliança entre PL e PSDB já começou. Nesta terça-feira (20), o deputado federal Marcos Pollon (PL) publicou uma imagem em seu Instagram em que acusa Beto Pereira (PSDB), candidato à Prefeitura de Campo Grande, de ‘proteger’ o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O magistrado tem sido alvo de diversos pedidos de impeachment após, supostamente, fazer uso indevido da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral para perseguir aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Veja aqui os deputados do Mato Grosso do Sul que protegem o XANDÃO”, postou Pollon. Na imagem, as fotos dos tucanos Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, que estariam ‘indecisos’ se apoiam ou não o impeachment, e dos petistas Camila Jara e Vander Loubet, que seriam contra.

Contrariando a maioria dos filiados, o PL fechou aliança para apoiar o PSDB nas principais cidades de Mato Grosso do Sul, inclusive em Campo Grande.

O acordão costurado por Bolsonaro implodiu as principais candidaturas da direita no Estado, jogando todos, mesmo contra a vontade, na barca tucana.

Impeachment - Parlamentares de oposição ao Governo Federal garantem que irão protocolar um pedido de impeachment contra o ministro. A decisão é uma reação às denúncias publicadas pela Folha de S. Paulo, de suposto uso indevido da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral para perseguir aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito das fake news, do qual Moraes é o relator no STF.

Segundo a reportagem, as ordens de Moraes teriam sido dadas, de maneira informal, por meio de troca de mensagens no aplicativo Whatsapp, entre agosto de 2022 e maio de 2023, período em que o ministro presidiu o TSE.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que os parlamentares recolherão assinaturas até 7 de setembro para que o pedido de impeachment seja protocolado no dia 9.