Astrologia | Da redação/com Campo Grande News | 17/01/2014 16h44

Dois “piscinões” podem acabar com alagamentos na região do ProsaDois “piscinões” podem acabar com alagamentos na região do Prosa

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Queda de muro no Prosa ameaça passarela de pedestres e pista da Fernando Correa da Costa Queda de muro no Prosa ameaça passarela de pedestres e pista da Fernando Correa da Costa (Foto: Marcos Ermínio)

Campo Grande (MS) - Estudo realizado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande aponta que somente a construção de dois “piscinões”, como são chamadas as bacias para contenção de água da chuva, pode acabar com os transbordamentos do Córrego Prosa e os alagamentos nas avenidas Fernando Corrêa da Costa e Ricardo Brandão. Nesta semana, parte das margens do córrego desmoronou e ameaça a passarela e parte da via no cruzamento com a Rua José Antônio.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, o primeiro piscinão deverá ser construído na região próxima da Rua Joaquim Murtinho. Uma das possibilidades é desapropriar a área da Polícia do Exército, ponto indicado como ideal pelos técnicos contratados pelo município.

O outro ponto de retenção será na região do Shopping Campo Grande, que já conta com um piscinão com capacidade para 1,2 milhão de litros. O ideal é próximo do Novotel, onde a prefeitura já conta com uma área disponível para a construção da bacia de contenção das águas pluviais.

O estudo ainda indicou uma terceira alternativa, que é elevar em 1,5 metro a altura da barragem de contenção dentro do Parque das Nações Indígenas.

José Antônio - A queda de parte da lateral do muro de contenção do Córrego Prosa, no cruzamento da Rua José Antônio com a Avenida Fernando Correa da Costa, preocupa quem trabalha no entorno da área que ameaça cair a qualquer momento. A passarela de pedestres está cedendo e apresenta rachaduras em alguns pontos, 15 centímetros de distância do asfalto das vias. Árvores nas margens também perderam a sustentação.

De acordo com o empresário José Laureano Ribeiro, o risco no local é iminente e o trecho deveria ser sinalizado, mas até agora nenhuma equipe da Prefeitura foi vista no local.

“O problema ocorreu a mais ou menos 12 dias e a Prefeitura deveria interditar o local para a passagem de pedestres que correm o risco de cair no córrego. Se vier outra chuva forte, creio que vai levar o que sobrou da estrutura da mureta de contenção”, analisa José Laureano.

Como o desbarrancamento é mais visível no sentido Centro-bairro, o alinhador Adenilson Vicente só ficou sabendo da situação por funcionários de uma conveniência da região.

“Não tinha visto nada semelhante. A preocupação maior é pelo risco de cair e já ouvi clientes que passam de carro dizendo que evitam a margem do córrego para que não aconteça uma coisa pior”, relata Adenilson.

Solução - As obras para conter o solapamento das margens da Avenida Fernando Corrêa da Costa e da passarela na Rua José Antônio só vão ter início na próxima semana, após a aquisição dos materiais para reconstrução do gabião.

Segundo Ferraz, o trecho será sinalizado, mas a interdição só deverá ocorrer com o início das obras. Ele descarta risco da erosão ser ampliada no fim de semana e destruir a ponte, a passarela ou parte da via. “Na (Rua) Bahia, ficou um ano e não foi destruída”, comentou.

A Secretaria de Infraestrutura aguarda a liberação de R$ 15 milhões pelo Governo federal para iniciar as obras de drenagem na região da Rua Rodolpho José Pinho, no Jardim Bela Vista, para acabar com os alagamentos na região do Bairro Itanhangá Park. No local, o Córrego Vendas transborda e alaga as ruas Chaad Scaff, Bahia e Joaquim Murtinho.

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