Pecuária | Da Redação/Com Assessoria | 14/06/2012 09h43

Prazo para imunizar o gado contra febre aftosa termina nesta sexta-feira

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Pecuaristas da região do Pantanal do Mato Grosso do Sul, tem até esta sexta-feira (15) para completar a imunização contra a febre aftosa em seu rebanho. Em seguida, tem mais 15 dias para a declaração obrigatória na Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), para o controle sanitário desta doença, deixando o Estado fora de qualquer perigo. Este ano pode ser feita pelo próprio site www.iagro.ms.gov.br ou ligar para 0800-6476713. 

Caso não for declarado, técnicos da Iagro vão verificar pessoalmente, e, se, realmente constatar negligência na propriedade, o pecuarista será multado administrativamente e ficará com a ficha suja no Iagro, até a situação for regularizada. 

De acordo com a presidente, Mato Grosso do Sul foi eleito o melhor rebanho imunizado no Brasil “ Estamos lutando para a Febre Aftosa acabar de vez no nosso estado até 2013 e temos tudo para conseguir” – declara Maria Cristina Corijo. 

Áreas em litígio 

Na área em litígio entre índios kadiwéus e fazendeiros no Pantanal, a vacinação contra a Febre Aftosa foi prorrogada até o dia 30 de junho, dando início na última terça-feira (5). O prazo foi solicitado pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e o Governo Federal concordou, devido à preocupação em concluir a imunização desses animais, que houve um atraso, devido à briga judicial das terras. 

De acordo com o Coordenador de Etnia e Desenvolvimento da Funai, Alexandre Silva Rampazzo, nas áreas indígenas as vacinações já foram concluídas. “ Todo o rebanho das áreas indígenas já foram imunizados. Agora só falta as 26 mil cabeças que estão em áreas litigiosas” – garantiu Rampazzo ao conversar com a reportagem do Capital News. 

O que é Febre Aftosa 

A Febre Aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Também afeta elefantes, camelos, lhamas, ratos e capivaras. Os seres humanos raramente são infectados pelo vírus. 

O animal afetado apresenta uma febre alta que diminui após dois a três dias. Em seguida aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe e narinas e na pele que circunda os cascos. Essas vesículas são pequenas bolhas resultantes de células afetadas pela multiplicação dos vírus que se coalesceram. 

O líquido celular rico em novas unidades de vírus é liberado no ambiente quando essas vesículas se rompem. O animal passa a salivar, deixando cair fios de saliva (um quadro comum) e a claudicar, em função dos ferimentos associados às vesículas. O animal deixa de andar e de comer e emagrece rapidamente. As capacidades fisiológicas de crescimento e engorda, e de produção de leite, são prejudicadas por várias semanas a meses.

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