Pecuária | Da Redação/Com Assessoria | 18/07/2012 09h53

Produtores estão gastando menos com o pasto

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Os pastos estão bonitos, na medida certa para o gado e o produtor rural economiza. Em pleno mês de julho os animais comem com fartura, um inverno atípico em Mato Grosso do Sul. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, do dia 21 de junho em diante, choveu só na região de Campo Grande por volta de 244 milímetros, cenário que muda toda a dinâmica no campo.

Na fazenda Canga, em Campo Grande, os 1.200 hectares de pasto estão bem formados. As 1.200 cabeças de gado estão com peso acima da média para esta época. Alguns animais estão com quase 350 quilos, 40 a mais para o período. O gado ainda vai pastar muito por lá, o que significa mais dinheiro no bolso do pecuarista e um inverno para se comemorar.

Alexandre Angiova, engenheiro agrônomo da Embrapa Gado de Corte, explica que este será um ano praticamente sem entressafra no estado. “Nós temos um período seco, razoavelmente longo, de quatro a cinco meses.

Ano passado a seca foi maior, chegando a sete meses, que é o período, então, que o pasto para de crescer e o pasto acumulado vai secando e vira um feno em pé, que pode ser utilizado para estratégia de nutrição animal, como por exemplo, suplementação a pasto. Este ano, nada disto foi necessário.

Quer dizer, as pastagens continuam crescendo, apesar de um crescimento lento por causa do frio, mas tem forragem e com isso o produtor consegue continuar manejando as pastagens sem utilizar muito as estratégias de suplementação".


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