Fim da novela: Puccinelli retira pré-candidatura, mas mira 2026

Da Redação

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Governador por dois mandatos e prefeito de Campo Grande por igual período, André Puccinelli (MDB) confirmou, nesta terça-feira (25), que não tentará um terceiro mandato à frente do Executivo Municipal.

Pesou na decisão a falta de estrutura para tocar uma campanha majoritária e, principalmente, de apoio político, já que não conseguiu atrair para sua aliança o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“O MDB nacional fez todo o esforço possível para dar condições de disputar a Prefeitura de Campo Grande. Do Solidariedade vi a possibilidade de tê-lo de retorno. Apesar de insuficiente o apoio estrutural, o mais importante em disputa majoritária em uma Capital é o apoio político”, disse André, por meio de nota.

“E continuei tentando, por isso vários adiamentos de anúncio que faço hoje. Não serei candidato a prefeito e em consideração a eles sequer serei candidato a vereador”, acrescentou.

A desistência de Puccinelli já era aguardada nos bastidores e não surpreendeu sequer seus correligionários. Neste período de indefinição, foram várias as justificativas para retirar a pré-candidatura, desde falta de dinheiro até pressões do diretório nacional do MDB.

Após ser derrotado nas eleições para o Governo do Estado, em 2022, e sequer disputar a Prefeitura, o destino político do veterano vira uma incógnita. Há que aposte em sua aposentadoria. Ele, porém, afirma que ainda vai brigar por uma das duas vagas para o Senado em 2026.

“Não abandono a luta politica e pretendo, além de me empenhar na [eleição] deste ano, estar em 2026 disputando cargo eletivo”, garantiu.

Apesar da falta de apoio e sem a máquina estatal nas mãos, Puccinelli estava entre os favoritos nas primeiras pesquisas. Em levantamento do Instituto 100% Cidades, divulgado nesta terça-feira (25), o ex-governador liderava com folga a corrida pela Prefeitura de Campo Grande.