Eleições | Da Redação | 01/07/2024 12h42

PSDB dá rasteira em Adriane e pode ter vice do PL em Campo Grande

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A sexta-feira (28) começou com uma reviravolta no cenário político campo-grandense: o PSDB correu por fora e está próximo de fechar o apoio do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, para as eleições de outubro. A informação caiu como uma bomba no grupo político da prefeita Adriane Lopes (PP), que tentará a reeleição e dava como certa a aliança com o grupo bolsonarista.

Ocorre que o governador Eduardo Riedel (PSDB), ao que parece, entrou de vez na articulação política para garantir a eleição do tucano Beto Pereira. Ele e o ex-governador Reinaldo Azambuja conversaram com Bolsonaro e com Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, em busca de apoio.

Além disso, Riedel teria uma agenda neste sábado (29) com a senadora Tereza Cristina (PP), que apoia Adriane, mas é amiga pessoal de Bolsonaro. A ideia é convencer Tereza a entrar no projeto do grupo tucano, o que incluiria, inclusive, a eleição de 2026.

Nos bastidores, há quem aposte na indicação do deputado estadual Coronel David (PL) como vice de Beto Pereira. Outros acreditam que o grupo de Reinaldo e Riedel deverá até mesmo assumir o PL em Mato Grosso do Sul após as eleições, já que os bolsonaristas campo-grandenses não falam a mesma língua e sequer conseguiram chegar a um nome de consenso para disputar as eleições deste ano.

O apoio de Jair Bolsonaro tem sido disputado pelos grupos políticos da Capital. Após o PL bater cabeça, Bolsonaro teria prometido a Tereza Cristina, sua ex-ministra, que iria apoiar Adriane Lopes. O ex-governador André Puccinelli (MDB) até tentou, mas não conseguiu atrair o ex-capitão para seu arco de alianças.

Agora, com a notícia de que o PSDB está próximo de fechar acordo, a pergunta que é fica: Adriane foi fritada?

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