Polícia | Da redação/ com Gisele Mendes - Hoje Mais | 07/04/2016 13h18

Polícia Civil não descarta greve

Compartilhe:

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul não descarta a possibilidade de aderir greve por tempo indeterminado. Isso porque, a classe ainda não recebeu contraproposta do Governo do Estado, em relação à reivindicação de melhores salários e condições de trabalho.

De acordo com Jaime Martinelli, secretário geral do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), neste sábado (9), acontece em Campo Grande assembleia geral para discutir novas ações com o intuito de chamar a atenção do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).

“Estamos na expectativa de que teremos resultado antes de acatarmos uma medida mais radical, como a greve, por exemplo. Contudo, se não recebermos o reajuste que queremos não restará outra aleternativa”, disse.

Na última sexta-feira (1), policiais civis de todo o Estado cruzaram os braços por 12 horas. Em Três Lagoas, 40 servidores, entre investigadores, delegados e escrivães aderiram a paralisação, que teve duração das 8h às 20h. Neste período, apenas os atendimentos mais relevantes foram efetuados, entre eles, o de violência doméstica, homicídio, cumprimento de mandado de prisão e prisões em flagrantes.

De acordo Martinelli, o último aumento no salário aconteceu em 2014, e, desde que o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, assumiu o governo os servidores passaram a não ter mais reajuste.
Na última semana, Azambuja propôs um abono salarial de R$ 200, contudo, esse valor não seria inserido no holerite. A classe não aceitou.

Atualmente, o salário base de um policial civil é de R$ 3.100 liquido. Os servidores querem reajuste de 20%, sendo assim, o salário passaria para R$ 3.720.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS