Rádio Corredor | Danilo Galvão | 16/08/2022 13h00

A propaganda oficial liberada, inclusive a anti-propaganda indireta...

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Dada a largada …

Tem início a primeira campanha eleitoral do pós-pandemia, e um paradigma em jogo para os políticos. Depois da covid-19 e suas transformações sociais, econômicas, o que altera para a política, para a captação de votos, esse novo momento da humanidade, e ainda de retomada.

E a memória como vai ...

Vale lembrar que na pandemia ficou escancara a discrepância de ideias, de falta de clareza e de noção de planejamento da classe política brasileira. Enquanto as empresas quebravam, aumentava-se a linha da pobreza e da miséria e milhões morreram, ficou difícil ver no país alguém com coerência e perspectiva.

O meu pirão primeiro

Para a claque do lado A, todos aplausos às medidas defendidas pelo extremo que lhe convém, e para a torcida do lado B, toda a certeza do ortodoxismo empunhado por convicções ou até por simplesmente posições contrárias. E o centro como fica nesse processo?

Jogo do poder

Destaque para os movimentos no tabuleiro, e todo o esforço dialético de quem dependeu de radicalismos para chegar vivo na disputa de 2022. A tendência agora nesse caso é, por breves concessões, mostrar bom senso com mais afeição a questões que a convergência seja o caminho. Às vezes o único caminho fora de utopias.

Jogo do poder Parte II

Confiando em outro viés para 2022, diferente do que foi 2018, é que candidaturas de centro e centro esquerda esperam, no avanço da campanha oficial, ganhar o “coração do eleitor”. A expectativa é que a partir da apresentação da solução de problemas, a evidência entre os concorrentes apareça. Nesse caso vantagem para quem pelo menos já administrou algo.

Tudo muito tímido ainda...

O cenário ajuda na ressuscitação, talvez, dos tãopomposos horários eleitorais, que movimentam milhões, com super produções, pagas com dinheiro do contribuinte. Se há quatro anos, um candidato, com orçamento modesto, pouco tempo de televisão, e muita disposição para ser um outsider, foi a estrela, resta saber o que irá bombar agora.

O retrovisor impera

Por ora, o que se vê são discursos ainda tímidos de propostas. No caso nacional, a polarização é quente, e para o candidato do governo, a questão é defender o Brasil de um retrocesso. Já para o ex-presidente da esquerda, o retorno trata-se de uma necessidade para a defesa da democracia no país. Entre eles, figuram-se todos ou outros como coadjuvantes.

Volta natural?

Contando muito com o saudosismo dos mais velhos, o favorito na campanha em Mato Grosso do Sul trata a possibilidade de um terceiro mandato como governador, sendo uma continuidade do que faria até 2014. Uma gestão de muitos acertos, mas também de dilemas como o Aquário e outras obras que não acabaram.

Propaganda indireta

Agora sobre os momentos áureos, chega a ser covardia a diferença entre o que já fez o italiano e os outros da corrida pelo Governo. Sendo o parâmetro, a revolução de desenvolvimento em Campo Grande, e mito de popularidade até a primeira década do século, fica bem difícil para a concorrência. Especialmente para o segundo lugar, e inovações como o ponto na Rui Barbosa.

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