Beto Pereira não vota PEC da Anistia, que perdoa irregularidades de partidos

Da Redação

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Pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, o deputado federal Beto Pereira (PSDB) foi o único congressista sul-mato-grossense a tirar o corpo fora e não votar a proposta. Na prática, ele não registrou voto contrário, mas também não desagradou sua direção partidária.

O texto perdoa as dívidas dos partidos que não cumpriram as regras eleitorais para mulheres e negros com prazo de inadimplência acima de cinco anos. A matéria segue para o Senado.

Da bancada de Mato Grosso do Sul, foram cinco votos favoráveis e dois contrários no primeiro turno. Foram favoráveis à proposta Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Luís Ovando (PP), Geraldo Resende (PSDB) e Vander Loubet (PT). Apenas Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, ambos do PL, foram contrários ao texto.

Já no segundo turno, foram quatro votos favoráveis e dois contrários da bancada sul-mato-grossense. Os deputados tucanos Beto Pereira e Geraldo Resende não votaram, enquanto Camila Jara, Dagoberto Nogueira, Luiz Ovando e Vander Loubet votaram a favor. Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, novamente, foram contra.

A PEC foi aprovada em dois turnos. No primeiro, foram 344 votos favoráveis, 89 contrários e 4 abstenções. No segundo turno, foram 338 votos a 83, com quatro abstenções.

O texto da PEC também institui uma espécie de Refis eleitoral, destinado especificamente aos partidos inadimplentes com a União e ainda autoriza os partidos a quitarem multas eleitorais com recursos do fundo partidário – ou seja, dinheiro público.