Eleições | Da Redação | 26/07/2024 07h22

Beto Pereira tem contas reprovadas pelo TCE e pode ficar inelegível

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Às vésperas de ser confirmado como candidato do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, o deputado fedaral Beto Pereira teve uma surpresa esta semana: ele está na lista dos candidatos com contas reprovadas pelo TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) e agora cabe ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) torná-lo inelegível ou não.

Beto foi flagrado por irregularidades em contratos quanto era prefeito de Terenos, entre 2005 e 2012. À imprensa local, ele afirmou que apenas três, entre mais de 1500 contratos, foram questionados pela Corte de Contas do Estado.

A exigência de que candidatos estejam com suas contas eleitorais e de gestão pública aprovadas impede que políticos na situação de Beto, que tenham cometido possíveis irregularidades, se candidatem novamente.

Em nota, Beto disse que recebeu com estranheza a decisão. "A gestão de Beto Pereira realizou mais de 1500 contratos. Neste ano eleitoral três ressurgiram e estão sendo questionados. Em dois processos Beto Pereira sequer foi citado", justificou, em nota divulgada à imprensa (confira a íntegra no final da matéria).

A lista ingrata conta ainda com outros agentes políticos conhecidos, como os ex-prefeitos de Campo Grande, Alcides Bernal e Gilmar Olarte, Daltro Fiuza, ex-prefeito de Sidrolândia; Ludimar Novais, ex-prefeito de Ponta Porã; Eronildo Junior, ex-prefeito de Fátima do Sul; José Roberto Arcoverde, de Iguatemi, entre outros.

Confira a nota de Beto Pereira:

“Causou estranheza na coordenação de campanha do deputado federal Beto Pereira, pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, a inclusão de seu nome na lista do TCE-MS que relaciona prefeitos que tiveram contas reprovadas.

No âmbito de seus dois mandatos à frente da Prefeitura de Terenos entre os anos de 2005 e 2012, a gestão de Beto Pereira realizou mais de 1500 contratos. Neste ano eleitoral três ressurgiram e estão sendo questionados. Em dois processos Beto Pereira sequer foi citado. O outro prescreveu. Todos têm liminar de nulidade com efeito suspensivo conforme apresentado pelo próprio Tribunal. Suas contas anuais foram todas aprovadas pelo TCE MS.

Nas últimas cinco eleições realizadas após sua saída do executivo municipal de Terenos (2014, 2016, 2018, 2020 e 2022) seu nome nunca constou de nenhuma lista publicada pelo TCE-MS que o impedisse de disputar eleições”.

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